Alergia infernal

Desde o final de semana de Páscoa, (18 a 20 de abril) estou lutando contra uma alergia insuportável a cinta, que começou bem pequenininha na lateral da cicatriz, como vocês podem ver na foto abaixo.

Aos poucos, a alergia foi tomando todo o meu addomem. Primeiro atingiu a cicatriz toda, como na foto abaixo, o que me deixou assustada demais. Fui ao cirurgião plástico e ele me receitou uma dose light de corticóide (remédio e pomada), que não fez nem cosquinha e suspendeu o uso da cinta. E eu ainda tinha 45 dias de operada, quando o normal é usar cinta por 90 dias. Fiquei muito assustada.

A coceira nao passava de jeito nenhum. No domingo seguinte, eu tinha vontade de chorar (e chorei). Ficava pensando de onde vinha aquilo. Passei o domingo todo fazendo compressas de água gelada para diminuir a coceira desesperadora. Meu adbomem já estava completamente tomado de alergia e inchado, como na foto:

Acabei tendo que ir a um dermatologista. Por sorte encontri um maravilhoso: Dr Guilherme Figueiredo, da Clínica Dermatológica Rio de Janeiro (www.clinicadermatologicarj.com.br). Ele entrou com corticóides bem pesados (7 dias) e pomada forte (7 dias também) e um outro remédio por 15 dias. Aos poucos a situação foi sendo controlada. Graças a Deus e ao Dr Guilherme!

Hoje tem 12 dias que estou em tratamento e a pele está bem legal. Meu dermato já me passou um creme hidratante anti-inflamatório caríssimo (R$120,00), mas tá valendo cada centavo. Em breve mostro fotos aqui e vocês notarão a diferença.

Só notícia boa!

Semana passada completei 30 dias e estou AMANDO o resultado. Meu corpo mudou completamente. Estou radiante. Pra quem não viu, AQUI tem a foto do antes e AQUI tem informações sobre o Dr Paulo Queiroz Medeiros, que me operou.

Essa semana o médico me liberou pra caminhar e fazer bike ergométrica. Tudo bem de leve! Pra melhorar ainda mais: eliminei mais 2kg só com a reeducação alimentar. Ou seja: operei com 78kg e hoje estou com 75kg.

Um dia de cada vez

Vocês podem não acreditar no que eu vou dizer, mas afirmo: o pós-operatório dolorido passa rapidinho. Digo isto porque tenho visto muitas mulheres com medo de operar, achando que vão morrer de dor e que não vão suportar. Gente, não é bem assim, não.

Vou tentar resumir como foi o meu, para vocês terem uma ideia:

1 a 7 dias após a cirurgia: fiquei de dreno na barriga, andando muito curvada e precisava de ajuda para levantar da cama e do sofá. Não fazia nada sozinha. Até para ir ao banheiro precisava de alguém para (no mínimo) abrir minha cinta. Tomava banho sentada e não lavei os cabelos. Muita dor nas costas. Sem dor na cirurgia. Dormir: só de barriga pra cima. Como sou ranheta, fazia meus curativos sozinha, mas se você for medrosa, vai precisar de ajuda pra isso também.

8 a 15 dias após a cirurgia: o médico tirou o dreno da barriga. Banho liberado da cabeça aos pés, mas ainda tomava banho sentada e com ajuda de alguém para lavar os cabelos, pois não podia levantar a mão devido a operação do seio. Já conseguia ir ao banheiro sozinha e fechava sozinha minha cinta. Já conseguia colocar minha comida e esquentava no microondas. Comecei as drenagens e dei minha primeira voltinha no shopping sozinha (ueba! rs). Sentia um pouco de dor nas costas, mas com 15 dias o médico liberou andar ereta. Dormir: só de barriga pra cima.

16 dias a 21 dias após a cirurgia: tirei os pontos do peito e da barriga. Já tomava banho de pé e sozinha, aos poucos fui conseguindo lavar os cabelos sozinha. Já fiz até uma comidinha (um bifinho e um arroz) e lavei uma louçinha bem de leve. Não sentia dor nenhuma. Fui liberada para caminhar 30 min por dia na rua. Dormir: só de barriga pra cima.

22 dias até hoje: fui liberada para ir trabalhar. Não sentia dor nenhuma, exceto o incomodo de dormir de barriga pra cima. Já faço algumas tarefas domésticas bem devagar e sem pegar peso nenhum. Continuo dormindo de barriga para cima e, às vezes, acordo com dor nas costas.

Eu tive muita sorte, pois não tive nenhuma complicação do tipo inflamação, ponto aberto e tal.  Mas este texto é pra quem pensa que é desesperador, mas não é. Compensa muito e, quando você tirar uma foto igual a essa minha ai no espelho, nem vai lembrar mais do sofrimento!